Nas postagens anteriores, falamos que a proposta do TNM(EIO) exibia dois parâmetros principais:
Primeiro: usa a classificação DIN – LIN.
Segundo: reformula os critérios da codificação TNM.
Em relação ao segundo item, apresenta modificações no T, no N e no M.
As modificações do T já foram comentadas. As do N são as que permitem explicitar quantos linfonodos foram estudados e quantos estavam livres ou comprometidos, se pertenciam à cadeia axilar (sem identificação), ao linfonodo sentinela (ns) ou a cadeia da mamária interna (IM). Permitem saber também se houve invasão extracapsular (ExCap) ou se houve linfonodos ipsilaterais positivos unidos entre si (BLN).
As modificações em relação às metástases à distância são as que identificam os órgãos comprometidos através do uso da primeira letra em maiúscula do nome do órgão (em inglês): L para pulmão, P para pleura, B para osso, S para pele, H para hepática, N para linfonodos à distância, etc.
Nesta proposta acrescentam-se também os dados biológicos, colocados imediatamente após os dados do T. Incluem-se os resultados da pesquisa dos receptores de estrogênio e de progesterona, da sobrexpressão (pela imuno-histoquímica) e/ou amplificação (pelo FISH) do HER2.
Em resumo: uma paciente com um tumor de 2,8 cm, com extenso componente intraductal e invasão vascular peritumoral, com 1 linfonodo sentinela positivo entre 3 pesquisados, com 2 linfonodos positivos no esvaziamento axilar entre 20 dissecados, com metástases em pulmão, ER positivo em 70% e PR positivo em 40% das células tumorais, HER2 sobrexpresso escore 3, teria o TNM grafado dos seguintes modos segundo a norma da UICC e a proposta do EIO:
TNMUICC: pT2 pN1(sn) M1
TNMEIO : pT 2,8 EIC PVI ER+70 PR+40 HER2 +3 pNsn(1/3) pN(2/20) M1 L
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